A estratégia de PI da 99

A estratégia de PI do primeiro unicórnio brasileiro

Esta semana saiu a notícia  de que o aplicativo de transporte 99, rival do Uber, tornou-se oficialmente o primeiro unicórnio brasileiro.

A Didi Chuxing, considerada a “Uber chinesa”, assumiu seu controle nesta terça-feira 2, avaliando a startup brasileira em US$ 1 bilhão.

Um unicórnio, no jargão dos fundos de investimento, é uma companhia avaliada em US$ 1 bilhão ou mais. Até agora, nenhuma startup brasileira tinha conseguido atingir esse patamar. (Fonte Isto É Dinheiro – https://www.istoedinheiro.com.br/aplicativo-99-torna-se-oficialmente-primeiro-unicornio-brasileiro/)

Análise do portfolio de ativos de PI da 99

Encontramos 36 processos de registro de marca, sendo destes, 2 arquivados, 7 concedidos e 29 em análise. Não localizamos nenhuma patente ou registro de programa de computador.

Seria esta estratégia, de proteger “apenas” as marcas, a mais acertada?

Um estudo recente, de julho de 2017 (ver estudo completo aqui) sugere que a quantidade de marcas registradas, em vez da quantidade de patentes, é um melhor indicador de inovação.

O estudo foi realizado por pesquisadores da Universidade George Washington e avaliou os indicadores de inovação mais comuns e concluiu que o tamanho do portfólio de marcas registradas de uma empresa é um indicador de inovação mais consistente do que a quantidade de patentes ou o investimento em pesquisa e desenvolvimento.

O resultado acrescenta evidência de que as marcas comerciais possuem valor além da exclusividade e do reconhecimento simples, que pode indicar que esses direitos são subvalorizados.

E pelo visto a 99 não subvalorizou este direito de exclusividade!