Patentes – desafio para o inventor

 

Transformar uma ideia inovadora em alguma coisa tangível é o sonho de todo inventor e de todo empreendedor. Pode ser um processo industrial, um equipamento, um bem de consumo ou até uma nova composição química. Para o inventor, a realização está em ver a ideia e o conhecimento aplicado a ela sendo úteis e gerando receitas. Mas até lá, existe um caminho às vezes complicado a percorrer. E ele começa com a proteção desse ativo intelectual.

Redigir patentes é uma tarefa que exige pesquisa, organização e método. Também é desejável que o redator tenha algum conhecimento sobre o segmento da invenção. Isso pode contribuir para uma redação clara e objetiva, facilitando o diálogo entre o interessado e o redator e facilitando o processo.

Algumas patentes são especialmente complicadas e demandam um conhecimento aprofundado do tema. É o caso da redação de patentes para a área farmacêutica. Com especificidades que demandam conhecimento de química, de biologia, de uma legislação específica e muitas vezes da área médica, uma patente de fármaco pode ser um desafio para o pesquisador. Contar com o suporte de um profissional que entenda sua linguagem e que seja capaz de traduzir as ideias para o modelo oficial de redação de patentes é um diferencial relevante. No Brasil, são poucos os profissionais com essa expertise.

Essa necessidade está levando o mercado de depósito de patentes à especialização. Cada vez mais os fornecedores deste tipo de serviços estão se concentrando em determinados segmentos, onde seu conhecimento de uma determinada área é um diferencial competitivo.
Uma alternativa para os escritórios de patentes é buscar agentes de propriedade intelectual com uma determinada expertise para atuar em parceria.

No primeiro semestre deste ano o foram protocolocados no INPI 15.926 pedidos de patentes. der acordo com os dados mais recentes publicados, os pedidos no exterior aumentaram 1.5% de 2013 para 2014, segundo a WIPO (World Intelectual Property Organization).