7 erros na gestão de Propriedade Intelectual

7 erros na gestão de Propriedade Intelectual

Atualmente, para se destacar no mercado, não basta ter boas ideias. É preciso inovar e proteger sua criação. Empresas que não tratam sua propriedade intelectual com o devido cuidado podem perder o direito sobre suas próprias ideias, perdendo, assim, grande parte de seu valor de mercado. Fique atento para não cair na armadilha dos sete erros com a propriedade intelectual de sua empresa:

1. Acreditar que gestão de propriedade intelectual é para empresas de grande porte

Os gigantes da indústria já estão acostumados a proteger seus ativos intangíveis. Para as pequenas e médias empresas, a prática não só é aconselhável, como fundamental para mantê-las no mercado. As startups mais inovadoras são aquelas que conseguem seu lugar ao sol. Se não tomarem as providências necessárias para proteger essa inovação, ela poderá facilmente ser copiada, aprimorada e apropriada pela concorrência.

2. Deixar de fazer o registro de sua marca, patente ou produto

Se não pode investir parte do seu tempo nesse processo, procure empresas especializadas para auxiliar você, pois registrar sua marca, produto ou serviço é a melhor forma de garantir a proteção de sua inovação. Para registrar sua marca ou patente é preciso iniciar processo no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI – encaminhar a documentação exigida e acompanhar a análise e aprovação do registro de perto.

3. Não trabalhar a gestão da informação

O vazamento de informações estratégicas pode afundar um negócio. Quem trabalha com inovação sabe que é preciso investir na segurança da informação para resguardar dados estratégicos para o desenvolvimento de um produto ou serviço. Mais do que implantar sistemas de dados seguros, é fundamental treinar e sensibilizar a equipe sobre a importância da confidencialidade e os riscos da exposição da rotina profissional fora do ambiente corporativo.

4. Patentear apenas produtos novos

Pequenas e médias empresas, ou mesmo inventores autônomos, muitas vezes só recorrem ao registro ou a escritório de patentes quando criam uma inovação extrema, e esquecem de registrar incrementos de inovação de seus próprios produtos. Esses ativos também estão sujeitos à cópia, e devem ser protegidos.

5. Não gerenciar seus registros de marcas e patentes

À exceção da Indicação Geográfica, válida por prazo indefinido, os demais registros concedidos pelo INPI têm prazo de validade determinado, e devem ser renovados periodicamente. São 10 anos para Marcas e Topografia de Circuito Integrado, 20 anos para Patente de Invenção (PI) e 15 anos para Modelo de Utilidade (MU), por exemplo. Para desenho industrial, as regras são bem específicas. Já os programas de computador seguem a regra do Direito do Autor, assegurando os direitos de registro por 50 anos. Monitore o prazo de validade de seu registro, para não perdê-lo.

6. Esquecer que é preciso continuar inovando

Não pare no tempo. Para que o cliente continue apostando na eficiência de sua marca, seu processo de inovação deve ser contínuo. O que não significa investir quantias estratosféricas em pesquisas e contratação de cientistas, e sim investir em treinamento e atualização constante de sua equipe. Um time esclarecido sobre a importância da Propriedade Intelectual e as possibilidades de negócios gerados por ativos intangíveis se torna mais motivado a produzir inovação.

7. Ignorar a concorrência

Muitas empresas perdem tempo e dinheiro investindo na criação de um novo produto sem pesquisa prévia, e acabam descobrindo, tardiamente, que sua “inovação” já está no mercado. Monitorar a concorrência é parte fundamental da gestão da Propriedade Intelectual. O monitoramento dos concorrentes ajuda a mapear tendências e traçar o perfil do seu segmento de negócio.

Evite essas armadilhas e proteja sua propriedade intelectual. Ainda tem dúvidas? Entre em contato conosco!